quinta-feira, 9 de julho de 2009

Flight Attendants and Pilots FATIGUE




FADIGA,SONO, CAFEÍNA, e REPOUSO

"algumas Comissárias de Voo tem contado que o único antídoto para FADIGA que elas rotineiramente usam é o consumo extra de café ou, levar a bordo e consumir latas de bebidas CAFEINADAS comercializadas como bebidas energéticas para se manterem alertas, mas a única real cura é DORMIR".
"Pilotos tem que aprender a reconhecer os sinais de FADIGA neles mesmos e nos seus colegas pilotos, e tomar os passos para preveni-la".

Fighting Fatigue: A Team Effort

by Deborah A. P. Hersman

She is a board member of the U.S. NTSB
and has been nominated to a term as
chairman of the NTSB
Os tópicos acima estão na publicação
AeroSafetyWorld www.flightsafety.org/asw/jun09
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CONSIDERAÇÕES FISIOLÓGICAS

FADIGA,SONO, CAFEÍNA, e REPOUSO

Cafeína é a droga mais psicoativa no mundo.

Cafeína age diretamente sobre o sistema nervoso central.Ela estimula a leberação de açúcar armazenado no fígado.

Efeitos colaterais:

- A liberação de açúcar armazenado no fígado colocar STRESS PESADO no sistema endocríno.- Ingestão excessiva de metilxantines (produto ativo na cafeína) pode causar câncer benigno e problemas de próstata.

- Cafeína pode roubar do corpo as VITAMINAS B, especialmente INOSITOL, bem como roubar a VITAMINA C, Zinco, Potássio e outros minerais.- Doença cafeinismo, cujos sintomas são: perda de apetite, perda de peso, irritabilidade, insônia, sensação de rubor, sensação de resfriadoe algumas vezes febre baixa.

- Cafeína tem sido demonstrada como uma interferência na replicação de DNA.- Em testes animais, a quantidade de cafeína em 4 copos de café por dia causa defeitos de gestação nas parturientes.- Altas doses de cafeína causarão em animais de laboratório entrar em convulsão e morrer.

- A dose letal de cafeína é de 10 gramas.

- Um quarto (1/4) de café consumido em 3 horas pode destruir muito da TIAMINA do corpo (VITAMINA B1 que espécificamente necessária para o metabolismo dos CARBOIDRATOS). Como o sistema nervoso central depende quase integralmente do metabolismo de CARBOIDRATOS, a deficiência de TIAMINA pode diminuir a utilização de GLICOSE pelo tecido nervoso em até 60%. Poderá haver com frequência dores que se irradiam ao longo de nervos periféricos.Na deficiência de TIAMINA poderá haver degeneração de fibras nervosas ao ponto de ocasionar PARALISIA.

SONO
O sono é definido como a inconsciência da qual a pessoa pode ser despertada por estímulos sensoriais ou por outros.

Há múltiplos estágios do sono, desde o sono muito leve ao sono muito profundo.
Pesquisas apontam uma divisão de tipos de sono:

- Sono de ONDAS LÇENTAS e
- sono REM (=Rapid Eye Moviment), os olhos se movem mesmo a pessoa estando adormecida.

Durante toda a noite a pessoa passa pelos estágios dos dois tipos diferentes de sono que alternam.

A maior parte do sono NOTURNO é do tipo de ONDAS LENTAS, o qual é o tipo de sono profundo, REPOUSANTE que a pessoa tem durante a PRIMEIRA HORA DE SONO após ficar acordada durante várias horas.

Os períodos de sono REM ocorrem periodicamente durante o sono e ocupam cerca de 25% do tempo do sono do adulto jovem. Normalmente o sono REM reaparece a intervalos de 90 minutos.Este tipo de sono não é tão repousante e em geral está associado ao SONHO.

SONO DE ONDAS LENTAS
Ao ficarmos acordados por mais de 24 horas, ao dormirmos notaremos ao acordar que a primeira hora aproximadamente do sono tido foi realmente sono profundo.
Este sono profundo está associado à redução do tônus VASCULAR periférico e também de varias outras funções vegetativas do corpo.
Há ainda neste tipo de sono uma redução de até 30% da PRESSÃO ARTERIAL, frequência respiratória e do metabolismo basal.
Os sonhos tidos durante o sono de ondas lentas são pouco lembrados, ao inverso dos sonhos tidos nos sonos REM.

O ELETROENCEFALOGRAMA mostra que o cérebro fica muito ativo no SONO REM e o metabolismo global pode aumentar em até 20%.

Mecanismo do sono
Quando se administra a um animal alguma substância inibidora da formação de SEROTONINA, tal animal frequentemente não poderá dormir nos vários dias subsequentes.
Algumas lesões do HIPOTÁLAMO ANTERIOR podem, algumas vezes, causar VIGÍLIA tão intensa que o animal morre de exaustão.

Esta redução de pressão barométrica com o aumento de altitude do voo é a causa básica de todos problemas da HIPÓXIA .

Alguns dos importantes efeitos agudos da HIPÓXIA, começando na altitude de aproximadamente 3600 metros, são:
  • Sonolência
  • Lassidão
  • Fadiga Mental
  • Fadiga Muscular
  • Cefaléia
  • Náuseas
  • Euforia

Todos esses sintomas evoluem para um estágio de ESPASMOS ou CONVULSÕES sobre saturação arterial de oxigênio ao se respirar ar ou oxigênio puro.

A redução da EFICIÊNCIA MENTAL é o efeito mais notado na HIPÓXIA.

As rápidas alterações da velocidade e da direção do movimento em eviões, afetam o corpo durante o voo.No início do voo, ocorre simples aceleração linear, ao final do voo, desaceleração e a cada curva que o avião faz, a aceleração centrífuga.

Quando o avião faz uma curva, a força de aceleração centríguga é determinada pela seguinte relação:
f = m . v^2 / r

onde f é a força de aceleração centrífuga, m é a massa do objeto, v é a velocidade do voo e r é o raio da curva.

Pode-se notar claramente através desta fórmula que o aumento gradativo da velocidade, fará a força centrífuga aumentar proporcionalmente ao quadrado da velocidade. E também podemos observar através da fórmula que quanto mais fechada for a curva, maior será a força de aceleração.

Quando uma pessoa está simplesmente sentada, a força com que está pressionando contra o assento resulta da força da gravidade, e é igual ao peso corporal da pessoa. Dizemos que a intensidade dessa força é de +1 G porque ela é igual à força da gravidade. Se a força com que a pessoa pressiona o assento for igual a 5 vezes seu peso normal, por exemplo, durante um mergulho da aeronave no ar, a força que atua sobre o assento é de +5 G.

Se a aeronave é comandada para fazer uma manobra na qual pessoas ficam seguras apenas pelos seus cintos de segurança atados, é aplicada força G negativa ao seu corpo, ou seja, -1 G.

O efeito da mais importante da aceleração centrífuga, é sobre o sistema circulatório, porque o sangue é móvel e pode ser deslocado por forças centrífugas.

Forças de aceleração extremamentes altas, MESMO QUE POR FRAÇÃO DE SEGUNDOS, podem fraturar as vértebras. O grau de aceleração POSITIVA que a média das pessoas podem suportar na posição SENTADA antes que haja fratura vertebral é de aproximadamente 20 G.

PROCEDIMENTO SIMPLES CONTRA FORÇA G

Se a pessoa retesar os músculos abnominais em grau extremo e inlinar-se para frente, comprimindo o abdomem, PODE ser evitado parte do acúmulo de sangue nos grandes vasos do abdomem, retardando, assim, o início da perda de consciência.

Após estas explicações, fica notório que o REPOUSO e SONO adequado, deve ser o antídoto contra a FADIGA AÉREA.

Na regulamentação brasileira para a profissão de AERONAUTA, o REPOUSO, é o espaço de tempo ininterrupto após uma jornada, em que o tripulante fica desobrigado de prestação de qualquer serviço.

O REPOUSO terá a duração diretamente relacionada ao tempo da jornada, obsrvando-se os seguintes limites:

a) 12 (doze) horas de repouso, após jornada de até 12 (doze) horas;

b) 16 (dezesseis) horas de repouso, após jornada de mais de 12 (doze) horas e até 15 (quinze) horas; e

c) 24(vinte e quatro) horas de repouso, após jornada de mais de 15 (quinze) horas.

Quando ocorrer o cruzamento de 3 ou mais FUSOS HORÁRIOS em um dos sentidos da viagem, o tripulante terá, na sua base DOMICILIAR, o repouso acrescido de 2 (duas) horas por uso horário cruzado.

A FOLGA também faz parte do descanço contra a FADIGA.

Folga é o período de tempo NÃO inferior a 24 (vinte e quatro) horas CONSECUTIVAS em que o aeronauta, em sua base CONTRATUAL, sem prejuízo de remuneração, está desobrigado de qualquer atividade relacionada com seu trabalho.

A FOLGA só terá início após a conclusão do REPOUSO da jornada.

O número de FOLGAS NÃO será inferior a 8 (oito) períodos de 24 horas por MÊS.

Referências:
Borbely, A. A., and Tobler, I.: Endogenous Sleep-promoting Substances and Sleep Regulation
Barrow, H. M., and Brown, J. D.: Man and Movement: Principles of Physical Education
DeHart, R. L.: Fundamentals of Aerospace Medicine

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